Gravidade

Soprou por fim o ar
Que no frio se mistura
Em ansiedade e textura
Com a fumaça do vigésimo cigarro
Que tragava naquela noite

E a neve noturna que endurecia
Em negritude o ambiente
Cobria então os indícios
De um mistério de certezas

Olhou pois, para o alto
E indagou se a inexistência
Da gravidade
Faria com que não houvesse neve
Nem fumaça
Nem indícios

Pois nem tudo que cai
Se levanta

2 comentários:

  1. Velho, você ta de parabéns.
    Espaço organizado, bem montado, bem escrito, com umas fotos bem legais. Gostei da paródia da Iaiá lá embaixo :DD

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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